Nos próximos anos, o ESG (Ambiental, Social e Governança) continuará a se consolidar como um elemento central das estratégias corporativas. A mudança para uma economia com baixo consumo de carbono deve aumentar, impulsionada por regulamentações mais rígidas, pressão de investidores e maior consciência ambiental dos consumidores. Isso inclui a ampliação de financiamentos verdes, como green bonds e créditos de carbono, bem como o fortalecimento de incentivos para adoção de energias renováveis e práticas de baixo impacto ambiental.

A governança corporativa também passará por mudanças, incluindo metas ESG diretamente nos objetivos estratégicos, o que resultará em mais transparência e credibilidade às empresas. A adequação aos relatórios de sustentabilidade alcançará maior relevância, com uma maior adoção de referências internacionais, tornando as comparações entre empresas mais consistentes e confiáveis.

A tecnologia será uma aliada fundamental, com o uso de inteligência artificial para monitorar emissões, garantir a rastreabilidade de cadeias produtivas e prever riscos climáticos. Já no campo social, os assuntos que estarão em alta são a diversidade, equidade e inclusão, com avanços esperados para a igualdade de gênero, valorização de minorias e atenção à saúde mental.

Outro aspecto relevante será a sustentabilidade nas operações, especificamente em setores estratégicos como o agronegócio e a indústria de base. Regulamentações e exigências de mercado, inclusive internacionais, irão solicitar comprovação de origem e compromisso com o desmatamento zero, incentivando práticas responsáveis desde a produção até o consumo final.

Ainda este ano, o Brasil será a sede da COP30 (Conferência do Clima), evento focado em discussões sobre o combate às mudanças climáticas e ações de sustentabilidade, contando com a presença de líderes de países do mundo todo.
Esse é um importante acontecimento para levantar ideias e firmar compromissos futuros para mitigar e reduzir a poluição do meio ambiente e desenfrear o aquecimento global. 

Em resumo, as empresas que conseguirem integrar o ESG de forma estratégica, usando dados, inovação e transparência como pilares, estarão mais preparadas para atender às expectativas da sociedade e se destacar em um mercado cada vez mais exigente e consciente.